“Se uma sociedade livre não pode ajudar a seus muitos pobres, também não poderá salvar a seus poucos ricos” - John F. Kennedy

COLÉGIO 1

O Colégio Estadual da Polícia Militar de Roraima completará três anos de funcionamento em 2014, mas está longe de uma avaliação positiva por parte de vários pais de alunos. Até agora, a instituição não oferece laboratório de informática, sala de leitura e possui apenas um espaço que se diz ser a biblioteca, sem acervo de livros. Os volumes que existem por lá foram doados por pais que não os utilizavam mais e sensibilizaram-se fazendo a doação de livros velhos.

COLÉGIO 2

A preocupação aumentou depois que ocorreu, agora em agosto, a 2ª reunião de pais e não havia em pauta assunto ligado ao pedagógico, apenas a fala do gestor fazendo inúmeras promessas. Os livros didáticos foram entregues, mas eles acabaram sendo avaliados como “de péssima qualidade”. “Nunca se fez uma prestação de conta dos seletivos realizados, pois, neste último, obteve-se mais de R$ 30 mil. E a Secretaria de Educação fica ausente destes problemas, todos veem apenas o fardamento, que é lindo”, protestou uma mãe de aluno.

COLÉGIO 3

Os pais pedem, ainda, interferência do Conselho Estadual de Educação para que faça uma visita à Academia de Polícia para ver o espaço ocupado pelo colégio. Eles dizem que lá existe uma quadra de esporte que só pode ser usada se não houver militares utilizando-a e que o auditório só pode ser usado se não houver agendamento. “A sala da orientação educacional transformou-se na sala do gestor para que ele tenha privacidade, e o aluno com situações que precisam ser ouvidas é atendido na frente de outras pessoas, causando constrangimento à criança”, relatou outro pai pedindo providências.